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Foto de Damião Porto Portugal

José DAMIÃO PORTO Alves de Castro (que assinará nas suas obras Damião Porto) nasce aos vinte e seis dias de Maio de 1975 e passa a infância na localidade de Caminha, Portugal. A recordação mais significativa desse período é as Pessoas:

? Era extraordinariamente unido ao meu avô-pescador, aos meus irmãos e amigos. Entretinha-me a fazer coisas com eles, descobria e desenhava à vista histórias da minha terra ?.

Fez os estudos primários e secundários também em Caminha.
Em 1990, com apenas 15 anos e sob o apoio e orientação da sua família, mostra os seus primeiros trabalhos ao público.
No momento das opções pré-universitárias começou por escolher as cadeiras que davam acesso a arquitectura. Em 1994 frequenta o curso de arquitectura, vindo a abandoná-lo nesse mesmo ano. Aí relaciona-se, trabalha e sozinho teve o seu primeiro atelier.
Decide estudar pintura em 1995 pela faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Enquanto decorrem os estudos, Damião Porto desempenha diferentes tipos de trabalhos e propostas. Participa em inúmeras exposições, leilões, assim como, concursos artísticos públicos.
Os seus primeiros interesses pessoais afirmados e exercitados de modo autónomo e académico foram dirigidos sob a influência da fotografia e do cinema de que foi consumidor, onde em 1997 no âmbito da formação do Instituto Português da Juventude frequenta o curso de fotografia.
Conclui em 2000 o curso de pintura sob a orientação dos professores Álvaro Lapa, Eduardo Batarda, Bernardo Pinto de Almeida, Francisco Laranjo, entre outros.
Desde 2001 e a par da pintura, tem desenvolvido diversos projectos, tais como o ensino artístico, o que leva a iniciar a sua carreira como professor de artes do ensino secundário em Vila Nova de Cerveira. Nesse ano, frequenta o curso de «Cinema de Animação», promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Durante e após finalizar o curso de pintura nas Belas-Artes, começa a sua intensa actividade criadora, onde entre 1996 a 2001 fez cerca de 40 exposições nacionais e internacionais.
A partir desta data, a biografia de Damião Porto, para o efeito que aqui nos ocupa, e o seu currículo, será tratada mais adiante.
Actualmente vive e trabalha em Caminha, Portugal.




OBRA

Em termos de carreira, aquilo que se impõe como uma primeira evidência numa análise de conjunto de trajectória de Damião Porto e da sua obra é a progressiva e diversificação temática coerente e consistente do seu trabalho, em permanente diálogo com a actualidade - «Interpretações Vulgares», 1999; «Estudos à´parte», 2001; «Cadernos Imaginários», 2002; «Vozes em Português», 2003; «Visões pelo Jazz», 2004.
O que justifica geralmente a obra de Damião Porto, tanto nas pinturas como nos desenhos é por uma presença figurativa e simultaneamente se persegue os limites do expressionismo chegando próximo do informal.
Procura questionar a fundo as linhas de força que atravessam esse campo figurativo na pintura e no desenho e sabido explorar o sentido de certas formas visuais derivadas de uma estética (neo) realista apostada na des-montagem de um certo tipo de imagens, que recorta em diagonal alguns traços imanentes ao cinema e à fotografia.
Há no seu trabalho toda uma teia de acções aparentemente desconexas, apresentadas à maneira de sketches narrativos que mantêm alguns traços de semelhança com o processo de montagem usado no teatro ou no cinema.

De certa forma, retêm nos seus quadros o impacto visual de Júlio Pomar, algum lirismo de Júlio Resende e uma tipologia que passa ainda por referenciar Paula Rego.
Em muitos trabalhos de Damião Porto, vêem-se combinações de corpos de animais à mistura com partes de figuras humanas inseridas num conjunto de figurações enquadradas por várias personagens que no seu conjunto parecem ter sido apanhados de surpresa, em flagrantes delitos visuais. Estas personagens parecem reviver cenas imaginárias esquecidas no tempo, mas que a memória teria recuperado trazendo-as de novo até ao presente, num gesto que só a pintura é chamada a restituir.
A temática dos animais que protagonizam historias e que se misturam ou não com os humanos, ou se transfiguram neles, teve em Pomar ciclos próprios (do tigre e do chimpanzé), enquanto em Paula Rego quer nas pinturas/colagem dos anos 60, quer mais tarde os animais protagonizaram comportamentos humanos, vivendo também de uma aproximação com a ilustração infantil e a banda desenhada, mundos que também estão aqui presentes.

Nos seus quadros procura integrar, dentro do mesmo espaço cénico de figuração, aquilo que noutro contexto Deleuze designa por representação órgica, definindo-a nos seguintes termos:
«Quando a representação encontra em si o infinito, ela aparece como uma representação órgica e já não orgânica: ela descobre em si o tumulto, a inquietude e a paixão sob a calma aparente ou sob os limites do organizado. Reencontra o monstro».
Parece pendurar nesta pintura, por isso, uma vontade de dar a ver a vida como se esta fosse uma grande festa colectiva povoada ou de pessoas e/ou animais e alguns seres insólitos, tudo irrompendo diante de nós, como se assistíssemos a uma peça de teatro representada, algures, no atelier de um pintor de sonhos diurnos.

Cada pintura gera a seguinte, e cada obra em curso é um campo indefinido no qual o artista inscreve a rasura as suas decisões e revisões: ?destruição? e ?construção? são os termos operatórios. O caso das pinturas, que se fazem tanto aditiva como subtrativamente: desenhar, pintar, raspar, apagar, voltar a pintar, voltar a desenhar,.. O resultado é uma obra que se move na expressão verbal e cria um pano de fundo para a leitura da sua obra.

?? O meu ponto de partida é, ao nível da imagem, relativamente definido. Passa por ele depois transformar-se ou não.
Começo? traço, repito, volta atrás, arrependo-me mas contínuo, escolho a tonalidade o que mais interessa e repito de novo, cobro, recobro, recomeço sempre, deixo a marca do tempo e do trabalho em cada pintura, deixo ver que cada traço poderia ter sido outro? cada pincelada multiplica-se, os registos e os tempos? Ele, o quadro tem que me vencer??

Gestualidade e plasticidade revela-se como uma preocupação constante. E o movimento parece ser uma preocupação formal central de Damião Porto. A obra torna-se o campo de batalha onde essa luta tem lugar.
Damião Porto assume uma postura de compromisso com estes vínculos, mas em todo o caso beneficiando de um excelente sentido do uso da cor, este vigoroso e com aplicações contrastantes de grande intensidade.
É interessante perceber nesta pintura o efeito produzido pela mancha branca e o modo como ela desconstrói de forma contínua a presença da luz, disseminando um rasto de branco em cada personagem num jogo de transe alucinatório. O branco é nesta pintura uma presença obsessiva; sempre que procuramos identificar uma forma em devir ou uma imagem que retrata a condição ontológica dos personagens que a habitam, a cor branca surge no horizonte de cada imagem como um espectro.
Pode-se dizer que o branco é como uma cor viva, informe, que ilumina desde dentro o recorte de cada corpo ou figura.

A pintura de Damião Porto está associada à vida das pulsões humanas, aos sonhos diurnos, a reminiscências e desejos ou a histórias impossíveis.

A tudo isto, sente-se uma intenção de fazer da pintura, de a viver intensamente como forma de expressão única, mas para a qual é necessário ir criando um repertório próprio e um universo mais pessoal, sob pena de esgotar rapidamente as raízes donde partiu.

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